segunda-feira, 21 de junho de 2010

Opa Galera tudo beleza?
Então venho por esse post colocar o link para assistirem a reportagem que fizeram do Daniel e do Will, na TV UNAERP.
Quero aproveitar o espaço para agradecer a toda a galera da TV que nós tratou super bem e nos proporcionou esse espaço.

QUERO VER!


Valeuu!
Rafael Cilios

domingo, 13 de junho de 2010

é legal hospedar um gringo?

Estranho, curioso, peculiar, exótico, excitante. Muitas podem ser as palavras para descrever a experiência de abrigar um intercambista em sua casa. Será que ele(a) sabe falar português? Será que é organizado(a)? Vou ter despesas? Vou me comunicar por mímica?

Posso ajudar a entender essa experiência com a minha própria, que considero muito válida, apesar de relativamente curta – talvez pelo fato de ter gostado tanto. Tive o prazer, juntamente com mais dois amigos meus – Flavio e Isaac – de acolher um dos intercambistas mais simpáticos e simples que já conheci na vida. Apesar de ser suíço, seu nome já delata origens brazucas : Rafael Pinheiro. Assim que me cumprimentou, achei absurda a habilidade com o português que esse rapaz possui. Talvez saiba falar, melhor que eu, minha própria língua nativa! Tão logo comecei a conversar com o Rafa, descobri a razão de toda aquela ‘brazileirisse’ : seu pai é carioca – nasceu no Rio de Janeiro e resolveu dar um pulo na Suíça. Deu um pulo e por lá ficou. Como não poderia deixar de ser, faz visitas constantes ao nosso país, trazendo Rafa e seu irmão consigo. Aha! Aí está a solução da charada. Mas vamos nos ater ao que importa; esse pequeno trecho nos serve para conhecer melhor nosso querido suíço.

Além de ser um exímio jogador de futebol (o que o rendeu o sagaz apelido de Kaká, hehe) e falar 4 línguas (Inglês, Alemão, Francês e Português), nosso amigo se mostrou um grande ser humano. Em seu intercâmbio, trabalhou na ONG Casa das Mangueiras, ajudando crianças carentes a realizarem atividades recreativas em seu tempo fora da escola. Rafael era o professor de educação física da criançada, dedicando muitas horas de seu dia a uma atividade que, sem dúvida, poucas pessoas fariam com tanto prazer.

Muitos jantares feitos em conjunto, bastantes risadas em papos sobre a Suíça e o Brasil, alguns obstáculos como uma pneumonia que nos surgiu no meio do caminho e uma torta de maçã sensacional são uma pequena amostra da estadia do Rafa em nossa casa. E, diferente do que poderia ter imaginado quando topei abrigar esse rapaz, a despedida parece ser bem dura. Não é como um amigo que vai viajar, fazer um mochilão. Esse amigo voltará. Em relação ao Rafa, obviamente, todos torcemos para que volte ao Brasil – ou mesmo que nós possamos dar um pulo na Suíça, em Berne ou na Basiléia. Porém, como o prazo para esse reencontro é indefinido, já ficam os momentos nostálgicos de morar com esse cara sensacional. A casa ficará mais vazia sem esse suíço-brasileiro e seus temperos exóticos em nossa comida.

Essa foi a primeira de diversas experiências que desejamos ter com um intercambista em nossa casa. Diria que foi uma abertura com chave de ouro. Ou, com o perdão do trocadilho, uma abertura com chave suíça – se é que isso existe. 

Caio (Ozzy)


Você tem vontade de hospedar um intercambista? Acesse o link abaixo e se inscreva!