terça-feira, 31 de agosto de 2010

O impacto de nossa atuação : depoimento de Junco Okino

Senhoras e senhores que acompanham este canal de comunicação da AIESEC em Ribeirão Preto,
 
     É com imenso prazer que divulgo o depoimento de Junco Okino - presidente da ONG Estação Luz - sobre o Will, nosso trainee vindo diretamente da Inglaterra para nossas terras quentes. Depoimentos como esse são de fazer encher o peito de orgulho de ser AIESECo. Fortes são, também, para sanar as dúvidas que podem permear a recepção e o trabalho de um intercambiário em um país tão diferente do seu.
Experiências como a do Will com a Estação Luz devem servir de espelho para várias outras.
Se, em algum momento, me questiono quanto à sustentabilidade de nossa organização e de como, de fato, podemos impactar positivamente a sociedade, procuro me lembrar de como nossa amiga e parceira Junco é grata por estarmos lá por ela e, em consequência, para um grande grupo. Sustentabilidade é a palavra do momento e, para atingí-la, lembrar deste depoimento é sempre útil.
 
Sem mais, deixo o depoimento falar por si só.

Atenciosamente,

Isaac Garcia Ribeiro
Diretor de Intercâmbio para Organizações Não-Corporativas
AIESEC em Ribeirão Preto


 DEPOIMENTO


    "Com um histórico de mais de 10 anos de busca de requalificação produtiva de um espaço caracterizado como de proteção ambiental, tentamos parcerias diversas, inclusive com algumas ONG´s que tinham uma vocação humanitária, sem sucesso, o que nos levou, em 2008, a instituir nossa própria associação, que logo a seguir (em 2009) foi qualificada como OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

    A partir daí,  resolvemos direcionar nossos esforços, até então centrados na obtenção desse título de OSCIP,  na qualificação profissional da associação, tanto na parte da formatação de um suporte admnistrativo, como também na formação de um corpo de voluntários que nos auxiliasse no desenvolvimento do projeto de uma ecovila urbana, uma das poucas alternativas éticas para requalificação desse espaço, que perdeu suas características comerciais em face de mais de 50% da área ser considerada uma APP (área de proteção permanente).

William J. Acker, trainee da Estação Luz
    Esses esforços nos levaram a encontrar o Núcleo de Empreendedorismo da FEARP- USP e também a AIESEC, que logo nos encantou, justamente por ir de encontro ao perfil  de voluntários que buscávamos, que, em síntese, é a base do trabalho social, que visa causar  um impacto positivo junto à sociedade.     

    E foi nesse encontro com a AIESEC, que traçamos o perfil do voluntário que buscávamos, um profissional com alto potencial, que nos ajudasse na captação de recursos para desenvolvimento do projeto ecovila e  cuja contratação, no Brasil, seria onerosa demais para uma jovem associação, que está ainda buscando aumentar a base de associados para alcançar sua sustentabilidade. E tivemos a sorte de encontrar o Will, apelido carinhoso por que é conhecido o jovem inglês William James Acker, que trazia na sua bagagem o curso recém terminado de Geociências Ambientais e uma identificação muito grande com a proposta da associação.

    Will iniciou seus trabalhos na área do design da ecovila, o que permitiu que essas lâminas conceituais fossem apresentadas ao GTMDL&CS, Grupo de Trabalho de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e Consumo Sustentável,  composto por pesquisadores da USP-São Paulo,  vinculados ao IEE – Instituto de Eletrotécnica e Energia, o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, a FAU – Faculdade de Arquitetura de Urbanismo, a POLI – Escola Politécnica, o Núcleo de Gestão Ambiental, que se propuseram a participar do projeto vinculando dois de seus alunos a esse projeto. 

    Esse vínculo, além de imprimir confiabilidade ao projeto, evidencia o fortalecimento da ligação entre a pesquisa científica pura e a aplicada, permitindo o desenvolvimento de tecnologias sociais, dentro de seu conceito de reaplicabilidade e de tranformação social.  Para a Estação Luz foi muito importante a chegada desse intercambista inglês, principalmente por ter aberto esse caminho de vinculação com a ciência, que parece estar se consolidando com outras instituições de pesquisas governamentais e temos a firma intenção de continuar explorando esse vínculo, mesmo após o desligamento de Will, cujo contrato se encerra em setembro.

    A nível pessoal, como anfitriã de Will, também posso dizer que foi uma experiência intensa e muito positiva, mesclando as culturas nipônica, brasileira e inglesa.  Ele teve que se adaptar a viver profissionalmente no mesmo ambiente da casa que o acolhia e se isso trouxe conflitos, trouxe também crescimento pessoal  para todos, inclusive meus filhos, que o acolheram como a um irmão.  Até minha mãe, uma senhora de 84 anos, está sentindo sua ausência por esses dias, pois ele viajou para Londres para regularizar seu visto, para continuar no Brasil, agora como aluno de mestrado (ou da PUC-Rio ou da USP-São Paulo).

    Enfim, pretendemos continuar nosso  vínculo com a AIESEC torcendo para que cheguem novos Will´s, com o mesmo brilho no olhar de quem quer fazer a diferença para o mundo.

Parabéns AIESEC! "

Junco Luci Okino
Presidente
Estação Luz Espaço Experimental de Tecnologias Sociais 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Encontro para o Desenvolvimento Regional

Atenção!

No dia 25 de Agosto de 2010, acontecerá, em Ribeirão Preto/SP, o maior evento para externos do ano : o Encontro para o Desenvolvimento Regional : perspectivas e vantagens da responsabilidade socioambiental corporativa.

Para mais informações detalhadas, entre em http://www.aiesec.org.br/ribeiraopreto e acesse o banner do evento. Cadastros podem ser feitos no link disponível no próprio site do evento!


Atenciosamente,


AIESEC Ribeirão Preto

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Opa Galera tudo beleza?
Então venho por esse post colocar o link para assistirem a reportagem que fizeram do Daniel e do Will, na TV UNAERP.
Quero aproveitar o espaço para agradecer a toda a galera da TV que nós tratou super bem e nos proporcionou esse espaço.

QUERO VER!


Valeuu!
Rafael Cilios

domingo, 13 de junho de 2010

é legal hospedar um gringo?

Estranho, curioso, peculiar, exótico, excitante. Muitas podem ser as palavras para descrever a experiência de abrigar um intercambista em sua casa. Será que ele(a) sabe falar português? Será que é organizado(a)? Vou ter despesas? Vou me comunicar por mímica?

Posso ajudar a entender essa experiência com a minha própria, que considero muito válida, apesar de relativamente curta – talvez pelo fato de ter gostado tanto. Tive o prazer, juntamente com mais dois amigos meus – Flavio e Isaac – de acolher um dos intercambistas mais simpáticos e simples que já conheci na vida. Apesar de ser suíço, seu nome já delata origens brazucas : Rafael Pinheiro. Assim que me cumprimentou, achei absurda a habilidade com o português que esse rapaz possui. Talvez saiba falar, melhor que eu, minha própria língua nativa! Tão logo comecei a conversar com o Rafa, descobri a razão de toda aquela ‘brazileirisse’ : seu pai é carioca – nasceu no Rio de Janeiro e resolveu dar um pulo na Suíça. Deu um pulo e por lá ficou. Como não poderia deixar de ser, faz visitas constantes ao nosso país, trazendo Rafa e seu irmão consigo. Aha! Aí está a solução da charada. Mas vamos nos ater ao que importa; esse pequeno trecho nos serve para conhecer melhor nosso querido suíço.

Além de ser um exímio jogador de futebol (o que o rendeu o sagaz apelido de Kaká, hehe) e falar 4 línguas (Inglês, Alemão, Francês e Português), nosso amigo se mostrou um grande ser humano. Em seu intercâmbio, trabalhou na ONG Casa das Mangueiras, ajudando crianças carentes a realizarem atividades recreativas em seu tempo fora da escola. Rafael era o professor de educação física da criançada, dedicando muitas horas de seu dia a uma atividade que, sem dúvida, poucas pessoas fariam com tanto prazer.

Muitos jantares feitos em conjunto, bastantes risadas em papos sobre a Suíça e o Brasil, alguns obstáculos como uma pneumonia que nos surgiu no meio do caminho e uma torta de maçã sensacional são uma pequena amostra da estadia do Rafa em nossa casa. E, diferente do que poderia ter imaginado quando topei abrigar esse rapaz, a despedida parece ser bem dura. Não é como um amigo que vai viajar, fazer um mochilão. Esse amigo voltará. Em relação ao Rafa, obviamente, todos torcemos para que volte ao Brasil – ou mesmo que nós possamos dar um pulo na Suíça, em Berne ou na Basiléia. Porém, como o prazo para esse reencontro é indefinido, já ficam os momentos nostálgicos de morar com esse cara sensacional. A casa ficará mais vazia sem esse suíço-brasileiro e seus temperos exóticos em nossa comida.

Essa foi a primeira de diversas experiências que desejamos ter com um intercambista em nossa casa. Diria que foi uma abertura com chave de ouro. Ou, com o perdão do trocadilho, uma abertura com chave suíça – se é que isso existe. 

Caio (Ozzy)


Você tem vontade de hospedar um intercambista? Acesse o link abaixo e se inscreva!

domingo, 30 de maio de 2010

Ah Uberlândia...



Este é um depoimento do Isaac (Pomposo) sobre uma visita que fizeram ao escritório de Uberlândia a fim de interagir com as pessoas de lá e trocar experiências sobre o trabalho realizado nas duas cidades. O resultado disso foi um final de semana de muita diversão e aprendizado.




Estava eu certo dia a brincar inocentemente com minhas madeixas quando me surge Pandjango e pergunta se gostaria de acompanhá-lo a Uberlândia para participar de um CEED do Projeto Nacional na AIESEC Uberlândia. A princípio, com minha filosofia hippie recém adquirida, questionei-me: Por que não? E logo estava, na verdade, a analisar o quanto a aventura poderia ser positiva. Conheceria “Minas” (atente ao duplo sentido), gente diferente, aiesecos diferentes, mulheres diferentes! Seria uma oportunidade para conhecer melhor ER de outros CLs e mais especificamente um grande projeto. A partir disso o “por que não” passou a ser irrelevante e lá fomos nos aventurar por estradas, terras e ares mineiros.
                Leo e Hugo são os famosos VPs Uberlandenses que participaram de nosso último e lendário DD, e responsáveis por nosso cuidado e bom trato pelo fim de semana. Encontramo-nos às dez horas da noite, depois de 4 horas de um ônibus um tanto quanto conturbado. Após recepcionar o Daniel, VPER da AIESEC Santa Maria, fomos conhecer a “night” uberlandiana num “barbaladapub” chamado London que atesta uma maior alternatividade e desconhecimento sertanejo dos mineiros haha. Detalhe que encontramos 3 trainees juntos apenas por andar pela cidade. Conversamos e logo se juntaram a nós. A noite se estendeu por algumas horas com a adição do LCP local. Muitas experiências e informações trocadas além de diversão :D.
                A tarde seguinte foi de trabalho. Acontecia certo tipo de iniciação dos membros novos e é lógico que tivemos de nos apresentar com o “roll call” ribeirão pretano. A vergonha, apesar de grande, não nos atrapalhou ao sermos questionados sobre a AIESEC Ribeirão e logo estávamos integrados à simpatia mineira. Discutimos com o time de ER local sobre a forma como atuam e também fizemos nossa parte compartilhando. Conhecemos o projeto nacional e o geração. O turbilhão de idéias criou em minha mente e na do Pandjango o desejo de trazer um projeto semelhante para nosso amado CL. A AIESEC Santa Maria com o Geração realizou mais de 30 intercâmbios ICX no ano passado. Se uma cidade de 250 mil habitantes pode trazer 30 intercambiários imagine o que uma Ribeirão Preto de 600 mil não pode fazer. Uma adaptação do projeto já está em andamento e este pode ser considerado o mais concreto resultado de nossa aventura.
                É abstrato, porém, o que conseguimos e vivenciamos em Uberlândia. A festa de comemoração de um ano de CL independente mostrou o quanto a rede criada pela AIESEC é forte. Logo que voltei a Ribeirão já estava mandando e-mails para o Daniel perguntando mais sobre o projeto. Os trainees de lá vieram para cá este fim de semana e se encontraram com boa parte de nosso CL. É impressionante também, notar como os AIESECos são diferentemente simpáticos e engajados. Durante a festa não tivemos problemas por sermos novos e estranhos haha. Pelo contrário, nosso “exoticismo” foi motivo de curiosidade para os mineiros que sem acanhamento nos abordavam e contavam histórias como se já nos conhecessem há muito tempo e confiassem em nós.
                Por fim nos despedimos de Uberlândia acompanhados por muitos AIESECos na rodoviária. Ficou comigo uma grande experiência de vida, profissional e AIESECa. Trago comigo amigos, MSNs, diversão e muito conhecimento. Agradeço à AIESEC Uberlândia, ao Daniel e ao Pandjango pela camaradagem e convite. Aconselho a todos a fazerem o que fizemos e a se questionarem: Por que não?

Isaac Garcia (Pomp´s)


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Carta de depoimento [TKS Equipamentos Industriais]


Recebemos um depoimento da TKS Equipamentos Industriais contando sobre o intercambista que esteve trabalhando na empresa.



Olá Marina.

A parceria que fizemos com a AIESEC foi de fundamental importância para crescimento profissional de nossa área de mercado internacional. Segue abaixo alguns itens que foram positivos no período que tivemos o Sr. Brendan Scot Donner fazendo intercâmbio em nossa em empresa:

- Enriquecimento cultural
- Troca de informações sobre a cadeia produtiva e nosso mercado de trabalho
- Network com empresas de outros setores (participou de reunião com Indianos, Canadenses, Koreanos...)
- O Sr. Brendan aprendeu muito sobre energias renováveis,mais precisamente sobre o etanol e fez uma apresentação para diversos países em Ribeirão Preto na semana do etanol,vide anexo.
- Nós aprendemos muito também,como por exemplo: Método Contábil Americano e Metodologias Financeiras para Análises de Viabilidade de Projeto.
- Os custos são insignificantes pelo retorno que ele nos dá, tanto para o estrangeiro, quanto para a empresa.
- A AIESEC conta com profissionais suficientemente capacitados para quebrar essa barreira de incertezas em relação à intercâmbio.

Parabéns Marina, parabéns à todos...

Juntos somos melhores !!!!


Gilson Rodrigues
TKS Equipamentos Industriais Ltda
gilson@tksindustria.com.br
www.tksindustria.com.br
fone/fax: +55 (16) 3942 2022

quarta-feira, 19 de maio de 2010

AIESEC, um pouco da história.

AIESEC? o que posso dizer de uma Instituição formada por jovens que tem o mesmo propósito? MOVER O MUNDO.

Então vamos lá...

Lembra lá em 1948 depois que terminou a Segunda Guerra Mundial, pois é, foi exatamente esse ano que a AIESEC foi fundada por estudantes de sete países europeus, eles tinham um objetivo que era promover intercâmbios. Mas vem cá, porque um intercâmbio poderia mudar o mundo?
O intercâmbio era uma ferramenta consistente que poderia fazer com que eles alcançassem um objetivo maior, você acha que alguém que seja, por exemplo, da Alemanha e tenha feito um intercâmbio para a Polônia não teria pensado antes de invadir o pais lá em 1º de setembro de 1939? Então, quem sabe se tivesse começado os intercâmbios antes não teria acontecido a Segunda Guerra Mundial, ou melhor, ainda se tivesse começado bem antes, às vezes nem guerra teria ocorrido.

AIESEC vem desde ai com pequenos atos tentando dar uma sacudida no mundo, promovendo vários programas com objetivos de dar uma alavancada na formação acadêmica através de experiências práticas em nível internacional promovendo a troca de conhecimentos e do desenvolvimento de uma maior interação entre estudantes, empresas e governos.
Como sempre o Brasil atrasadinho né? AIESEC chegou no Brasil em 1970, depois de vários acontecimentos em 36 anos de AIESEC no pais, teve a abertura em Ribeirão Preto, sendo hoje uma das maiores instituições da AIESEC.
Hoje no pais contamos com mais de 1500 brasileiros, 32 comitês e várias extensões querendo fazer uma mudança no mundo.
Nesse ano a AIESEC completa 62 anos de existência, está presente em 110 países, 8.300 oportunidades de liderança, 45.000 membros voluntários no mundo, 7.500 intercâmbios, 1.700 universidades envolvidas, 4.000 organizações parcerias.
Proporcionando quatro tipos de oportunidades que são: intercâmbio, liderança, networking e ambiente global de aprendizado.

No decorrer dos anos foram atribuídos os seguinte valores: Ativar a Liderança, Demonstrar Integridade, Viver a Diversidade, Desfrutar da Participação, Buscar Excelência e Agir Sustentavelmente.
Com o ato de 7 jovens a 62 anos atrás hoje estamos sinceramente fazendo uma diferença no mundo.